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Apartamento com 2 Quartos para Alugar, 72 m² por R$ 3.500/Mês Condomínio Jardim de Franca Alameda Franca - Jardim Paulista, São Paulo - SP

  • 72
  • 2 quartos
  • 2 banheiros
    1 suíte
  • 1 vaga

Características

  • Elevador
  • Varanda
  • Aceita animais
  • Salão de festas
  • Armário na cozinha
  • Cozinha
  • Lavanderia
  • Aquecimento
  • Segurança 24h

Apartamento para Locação, 2 dormitórios com Sacada . Próximo do Colegio Dante Alighieri, São Paulo

Livro lançado pela Editora Unesp conta a história do bairro paulistano Jardim América, projeto que procurou integrar o bucólico ao urbano

Agência FAPESP Gerar empregos e resolver o problema de moradia, que assolava São Paulo no começo do século 19, além de oferecer um lugar agradável para se viver perto da natureza. Esses eram os planos do britânico Barry Parker ao trazer ao Brasil o projeto das Cidades-Jardins, bairros inspirados na arquitetura inglesa, agregando o bucólico e o urbano em um mesmo espaço.

Para explicar esse ideal urbanístico, a historiadora Zuleide Casagrande de Paula escreveu A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (), lançado pela Editora Unesp.

Mestre e doutora em história pela Universidade Estadual Paulista e professora da Universidade Estadual de Londrina, a autora conta sobre a história do que é hoje um dos endereços mais caros da capital paulista.

A pesquisa propõe discussões acerca da sociedade daquele momento e de outros planejamentos urbanos que modificaram os hábitos dos paulistanos, como a construção do Viaduto do Chá, que ligou o centro aos bairros, e a inauguração do Parque Siqueira Campos, na Avenida Paulista, que provocou grande especulação imobiliária na vizinhança.

A obra relata a resistência dos moradores locais ao projeto. A manifestação contra a proposta urbanística, que contrariava os valores dos habitantes, assim como o abaixo-assinado, que proibia a estabilização de comércio naquele lugar, são outros destaques.

O livro também aborda a inovadora estratégia de propaganda criada pela Companhia City, construtora responsável pelos luxuosos empreendimentos do Jardim América. A empresa foi pioneira em divulgar produtos em exposições, congressos, peças de teatro, ou seja, em lugares em que se encontravam perfis do seu público-alvo: as classes média e alta da época.
Das avenidas de São Paulo, a avenida Paulista é a mais famosa, conhecida, citada, frequentada. É a mais paulistana das vias. Seus pouco menos de três quilômetros de extensão plana em uma das áreas mais altas da cidade abrigam calçadas largas, seis faixas para carros mais duas centrais (para bicicletas) que servem de solo para as jornadas de trabalho, estudo e lazer de milhares de pessoas todos os dias.

A Paulista abriga da sede da Presidência em São Paulo a espaços culturais (incluindo livrarias e cinemas), de faculdades a hospitais, de restaurantes da comunidade japonesa escondidos em galerias à uma igreja católica que celebra missas em ingles para estrangeiros. Com 200 mil moradores, se a avenida fosse uma cidade, estaria entre as 150 maiores do país (segundo a Wikipedia). A Paulista nasceu para expandir a cidade, se tornou o centro financeiro do país e hoje é o quê? Difícil dizer. A Avenida Paulista, coração e alma de São Paulo, está sempre em transformação. Nessa primeira parte de uma série em que vamos falar sobre diferentes aspectos da avenida, começamos pela sua gênese.

Como nasceu a Ave...