SFH e SFI: a diferença entre os sistemas de financiamento
Quando se trata de financiar a compra de um imóvel, entender as diferenças entre o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é essencial para tomar a melhor decisão.
Afinal, qual vale mais a pena?
Esses dois sistemas de crédito imobiliário oferecem condições distintas, que podem impactar diretamente no valor da parcela, nas taxas de juros e nas condições gerais do financiamento.
Neste guia, vamos explicar como cada um funciona, suas características, vantagens e desvantagens, ajudando você a identificar qual será o mais adequado para seu caso.
Boa leitura!
Qual a diferença entre SFH e SFI?
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) são os dois principais sistemas de crédito disponíveis no Brasil para quem deseja financiar a compra de um imóvel.
A principal diferença entre o SFH e SFI está nas regras de enquadramento e nas condições de financiamento oferecidas, como taxas de juros, valor do imóvel financiado e a origem dos recursos.
Enquanto o SFH usa recursos do FGTS e do SBPE, o SFI usa recursos de instituições financeiras.
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi criado para facilitar o acesso à casa própria, especialmente para a população de média e baixa renda.
Ele utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para oferecer taxas de juros mais baixas e prazos mais longos de financiamento.
No SFH, o valor do imóvel é limitado, e as condições de financiamento são definidas pelo governo, com um teto para os juros cobrados.
O prazo de financiamento pode chegar a até 35 anos, e o comprador pode usar o saldo do FGTS para abater parte do valor financiado ou das parcelas do empréstimo.
Quem se enquadra?
O SFH é destinado a pessoas que pretendem adquirir imóveis de valor até um certo limite, que varia de acordo com a região do País.
Esse limite é ajustado periodicamente pelo governo e está atualmente em torno de R$ 1,5 milhão.
Além disso, para utilizar o saldo do FGTS, o comprador precisa atender a algumas condições, como não possuir outro imóvel na cidade onde pretende comprar e utilizar o imóvel como residência.
Vantagens e desvantagens
Do ponto de vista positivo, estão as taxas de juros que costumam ser mais baixas, girando em torno de 12% ao ano.
Também há a possibilidade de utilizar o FGTS para pagar parte do financiamento ou das parcelas, além de prazos mais longos de financiamento, que podem chegar a até 35 anos.
Por outro lado, há um limite no valor do imóvel financiado, o que pode não ser suficiente para quem deseja adquirir imóveis de maior valor.
Sem falar que existem regras mais rígidas em relação à renda e ao uso do imóvel, que precisa ser destinado à moradia do comprador.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) foi criado para complementar o SFH, especialmente para atender a compradores de imóveis de alto padrão ou que não se enquadram nas regras mais restritas do SFH.
No SFI, as regras de financiamento são mais flexíveis, não há limite para o valor do imóvel financiado, e as taxas de juros são determinadas pelo mercado, sem um teto fixo como no SFH.
O SFI permite financiar imóveis tanto para pessoas físicas quanto para empresas, e não impõe mais restrições quanto ao uso do FGTS.
Os recursos para o SFI vêm de fontes como emissão de títulos no mercado financeiro e investimentos privados, o que proporciona maior flexibilidade às instituições financeiras para oferecer condições ajustadas ao perfil do cliente.
Quem se enquadra?
Qualquer pessoa pode optar pelo SFI, especialmente quem deseja financiar imóveis acima do valor limite permitido pelo SFH.
O SFI também é adequado para quem busca imóveis comerciais ou deseja mais flexibilidade em relação às condições de financiamento, já que não há restrições quanto à renda ou ao uso do FGTS.
Vantagens e desvantagens
As vantagens incluem a ausência de limite para o valor do imóvel financiado, ou seja, é ideal para a compra de imóveis de alto padrão.
Além disso, há flexibilidade nas condições de financiamento, com menos restrições em comparação ao SFH, e possibilidade de financiar imóveis comerciais ou para investimento, sem a necessidade de ser para uso residencial.
Do lado negativo, estão as taxas de juros são determinadas pelo mercado, que costumam ser mais altas do que no SFH. Somado a isso, há também o prazo de financiamento, que costuma ser mais curto, dependendo do banco.
Como escolher a melhor opção de financiamento imobiliário?
A escolha entre SFH e SFI vai depender do valor do imóvel, das condições de renda e das necessidades de quem está buscando o financiamento.
Para imóveis de menor valor, principalmente se o comprador deseja usar o FGTS, o SFH pode ser a melhor opção, já que oferece juros mais baixos e prazos mais longos.
Por outro lado, se o imóvel desejado está fora dos limites do SFH ou se há interesse em financiar imóveis comerciais ou de alto padrão, o SFI é mais adequado por sua flexibilidade e pela ausência de limites de valor.
No entanto, é importante considerar que as taxas de juros no SFI podem ser mais altas, o que deve ser avaliado com cuidado, especialmente em cenários de alta nos juros do mercado.
É sempre recomendado consultar um especialista ou uma instituição financeira de confiança para fazer simulações e entender melhor qual sistema oferece as melhores condições para o perfil e a situação específica do comprador.
Cada sistema tem suas particularidades, e a escolha correta pode garantir maior economia e melhores condições de pagamento a longo prazo.
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Tanto o SFH quanto o SFI oferecem soluções viáveis para quem deseja financiar um imóvel, cada um com suas vantagens e desvantagens.
O SFH é ideal para quem busca imóveis de valor menor, além de contar com taxas de juros mais controladas.
Já o SFI é mais flexível, permitindo o financiamento de imóveis de maior valor e comerciais, com menos restrições, mas com taxas de juros definidas pelo mercado.
Agora que você entende as principais diferenças entre os dois sistemas, é hora de explorar as opções de financiamento disponíveis para o seu perfil.
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