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Apartamento com 2 Quartos para Alugar, 34 m² por R$ 1.900/Mês Rua Amaral Gurgel - Vila Buarque, São Paulo - SP

  • 34
  • 2 quartos
  • 1 banheiro
  • 0 vagas

Características

  • Churrasqueira
  • Aceita animais
  • Armário na cozinha
  • Cozinha
  • Lavanderia
  • Sala de jantar
  • Aquecimento

Apartamento para locação, Dois dormitorios, sala dois ambientes, cozinha, area de serviço, um banhe

Apartamento para locação, Dois dormitorios, sala dois ambientes, cozinha, area de serviço, um banheiro.Bela Vista, São Paulo, SP
Bela Vista, São Paulo, SP...
Caminhar pelo bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, é pôr os pés em um território educativo: o pedestre pode se deparar com prédios de arquitetura antiga, um viaduto que de dia é para carros e de noite para pessoas, e uma rua que tem na memória do asfalto um embate sangrento.

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De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade.

Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart popularmente conhecido como Minhocão a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade.

Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro
Maria Antônia, a rua que entrou em guerra

Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali.

O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC.

No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais.

Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar.

Para a também organizadora do Livro Branc...