O que é o formal de partilha? Entenda esse processo essencial
O processo de inventário e partilha de bens é uma etapa importante para assegurar que o patrimônio de uma pessoa falecida seja devidamente dividido entre seus herdeiros — e, nesse processo, o formal de partilha é um documento indispensável.
Ele serve para oficializar essa divisão e transferir a titularidade dos bens aos sucessores, não apenas finalizando o inventário judicial, mas também possibilitando que os herdeiros regularizem a posse dos bens recebidos.
Com o formal, é possível garantir segurança jurídica e transparência em todo o processo de sucessão.
Se você tem dúvidas sobre o assunto, veio ao lugar certo para se informar: o Viva Real te explica tudo sobre esse documento em mais um artigo completo aqui do blog.
Confira abaixo o que é o formal, como ele funciona, e quais são os requisitos e prazos para sua emissão e registro — informações fundamentais para herdeiros e representantes legais que desejam evitar transtornos futuros.
Boa leitura!
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O que é o formal de partilha?
O formal de partilha é um documento jurídico que oficializa a divisão dos bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros após o término do inventário.
Ele é fundamental para a regularização e transferência dos bens de acordo com a lei, e contém informações detalhadas sobre os bens e sobre como eles foram partilhados entre os sucessores.
Para que serve o formal de partilha?
A principal função desse documento é garantir a legalidade e a ordem na transferência de bens de uma pessoa falecida para seus herdeiros.
O formal serve como um escudo contra possíveis disputas judiciais, já que estabelece com clareza os direitos de cada uma das partes envolvidas; além disso, facilita processos futuros relacionados aos bens, como venda, aluguel ou reforma.
Como funciona o processo de formal de partilha?
O processo de obtenção do formal ocorre no contexto de um processo de inventário judicial: assim que o inventário é finalizado e a partilha dos bens é aprovada pelo juiz, o formal é emitido.
Esse documento é exigido para o registro dos bens em cartórios e órgãos competentes, como cartórios de imóveis, para que os herdeiros possam, enfim, assumir a posse oficial dos bens herdados.
O passo a passo para a emissão desse documento funciona da seguinte forma:
- abertura do inventário, que pode ser judicial ou extrajudicial;
- avaliação de todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, contas bancárias e demais outros;
- é apresentada uma proposta de partilha dos bens, que deve ser aprovada por todos os herdeiros e homologada pelo juiz;
- após a aprovação da partilha, o juiz emite o formal;
- com o documento em mãos, os herdeiros podem registrar os bens e transferir a titularidade para seus respectivos nomes.
Quem pode solicitar um formal de partilha?
No geral, o formal é solicitado pelo advogado dos herdeiros envolvidos no inventário ou por um dos próprios herdeiros com auxílio jurídico.
Esse pedido é realizado ao final do processo de inventário judicial, quando a partilha dos bens já foi autorizada judicialmente.
Quanto tempo demora o formal de partilha?
O tempo necessário para a conclusão de um formal de partilha pode variar significativamente dependendo da complexidade do patrimônio e da natureza do relacionamento entre os herdeiros.
Processos amigáveis, onde há um consenso claro, tendem a ser mais rápidos, geralmente concluídos entre 30 a 45 dias; no entanto, disputas complexas podem estender esse tempo para mais de um ano.
O que fazer depois que o formal de partilha é expedido?
Após a expedição do formal, o próximo passo é registrá-lo em cartório para oficializar a posse dos bens, como mencionamos nas etapas acima.
No caso de imóveis, o formal deve ser levado ao cartório de registro de imóveis para transferência da titularidade ao(s) herdeiro(s); já os bens móveis, como veículos, exigem a transferência de cadastro no Detran.
Contas bancárias e investimentos também precisam ser atualizados, bastando apresentar o documento na instituição financeira.
Além disso, a Receita Federal e a Prefeitura devem ser informadas para atualizar documentos fiscais e impostos, como o IPTU.
Caso o inventário inclua participações em empresas, o registro de cotas ou ações também deve ser atualizado junto à junta comercial.
Por fim, é importante guardar uma cópia autenticada do documento, assegurando fácil acesso ao documento no futuro.
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O formal de partilha é mais do que um documento jurídico: ele representa a conclusão de um processo de sucessão e a segurança de que o patrimônio será distribuído conforme os direitos dos herdeiros.
Esse documento é indispensável para a regularização dos bens herdados e para que os novos proprietários possam exercer seus direitos de posse e propriedade sem entraves legais.
Ao compreender como obter e registrar o formal de partilha, assim como os prazos e diferenças em relação ao inventário, os herdeiros garantem que o processo seja concluído de forma segura e tranquila.
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