Sistema Financeiro Nacional: o que é e impacto no setor imobiliário
Formado por instituições públicas e privadas, o Sistema Financeiro Nacional é fundamental para uma intermediação financeira eficiente no país — por mais que você possa não saiba como, o SFN impacta diretamente a sua vida!
O SFN é uma estrutura complexa que desempenha um papel crucial na economia brasileira, conectando diversas instituições e regulamentações para garantir a estabilidade financeira e promover o desenvolvimento econômico do país.
No setor imobiliário, o Sistema Financeiro exerce influência por meio de diversos fatores e áreas, afetando desde a oferta de crédito até o comportamento dos consumidores desse mercado.
Logo, se você está pensando em investir em um imóvel, ou quer vender ou alugar o seu, ou ainda se trabalha no segmento imobiliário, saber mais sobre o SFN pode fazer toda a diferença — e é aqui que o Viva Real te ajuda!
Separamos hoje um artigo especial dedicado ao tema, que te explica o que é o Sistema Financeiro Nacional, para que ele serve, sua estrutura e demais detalhes essenciais.
Pronto para tirar todas as suas dúvidas?
Acompanhe o artigo abaixo e boa leitura!
O que é o Sistema Financeiro Nacional?
O SFN é um conjunto de instituições, públicas e privadas, que age intermediando práticas financeiras entre poupadores e tomadores de recursos na economia do Brasil.
Supervisionado pelo Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário Nacional, o SFN desempenha um papel crucial na condução da política monetária, na regulação das instituições financeiras e na promoção da estabilidade econômica.
Todos os componentes da estrutura do SFN formam um sistema interligado que busca promover a eficiência, segurança e desenvolvimento do sistema financeiro e, por extensão, da economia brasileira.
Para que serve o SFN?
A principal função do Sistema Financeiro do Brasil é a intermediação financeira, como destacamos acima.
O SFN facilita a interação entre agentes econômicos que possuem recursos excedentes e aqueles que necessitam de capital: as instituições financeiras atuam como intermediárias, canalizando recursos de investidores para tomadores.
Ainda, por meio do Banco Central, o SFN executa a política monetária, utilizando instrumentos como a taxa básica de juros (Selic) para controlar a inflação e influenciar as condições econômicas do país.
São outras funções do SFN:
- regularização e fiscalização: o SFN regula e fiscaliza as atividades das instituições financeiras, garantindo a segurança e a integridade do sistema, além de proteger os interesses dos consumidores;
- estabilidade financeira: o Sistema ainda monitora riscos, previne crises bancárias e adota medidas para preservar a solidez do sistema financeiro;
- desenvolvimento do mercado de capitais: ele proporciona meios para empresas captarem recursos via emissão de ações e títulos, o que contribui para o financiamento de investimentos e o crescimento econômico;
- inclusão financeira: o SFN trabalha para promover a inclusão financeira, facilitando o acesso da população a serviços bancários e ampliando o alcance dos benefícios do sistema financeiro para diferentes segmentos da sociedade.
A estrutura do Sistema Financeiro Nacional
O SFN é composto por diferentes órgãos, instituições e regulamentações — cada um dos pilares dessa estrutura contribuindo para o pleno funcionamento do Sistema.
Confira abaixo como é dividida essa estrutura e suas respectivas designações:
Banco Central do Brasil (BCB) | Instituição central do SFN e tem como principal responsabilidade formular e executar a política monetária, regular as instituições financeiras, emitir moeda e zelar pela estabilidade do sistema financeiro.
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Conselho Monetário Nacional (CMN) | Instância máxima de deliberação do SFN e é composto pelos Ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo Presidente do Banco Central. Suas decisões orientam as políticas monetárias e financeiras do país.
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Comissão de Valores Imobiliários (CVM) | Responsável por regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, protegendo os investidores e garantindo a transparência e eficiência desse mercado.
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Bolsa de Valores (B3) | Principal bolsa de valores do Brasil, onde ocorre a negociação de ações, títulos e outros ativos financeiros.
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Instituições Financeiras | Bancos comerciais, bancos de investimento, cooperativas de crédito e outras entidades compõem a base operacional do SFN. Elas desempenham papéis específicos na intermediação de recursos, oferecendo serviços diversos, desde concessão de crédito até investimentos.
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Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) | Responsável por combater atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro, e contribuir para a prevenção e detecção de atividades financeiras suspeitas.
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Seguradoras e Previdência Complementar | Setores de seguros e previdência complementar também estão integrados ao SFN, sendo regulamentados por órgãos específicos, como a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
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Fundo Garantidor de Créditos (FGC) | Entidade privada sem fins lucrativos que visa proteger os depositantes e investidores em caso de intervenção ou liquidação de instituições financeiras.
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Qual é o órgão responsável pela fiscalização do Sistema Financeiro Nacional?
Enquanto o SFN acompanha e fiscaliza diversas frentes da economia do país, existe um órgão regulador por trás do Sistema, acompanhando suas execuções e influência.
O órgão responsável pela fiscalização do Sistema Financeiro Nacional é o Banco Central do Brasil.
O BCB atua como autoridade monetária e tem a função de regular e supervisionar as instituições financeiras que compõem o sistema — supervisão essa que abrange bancos comerciais, bancos de investimento, cooperativas de crédito, entre outras entidades financeiras.
O papel do Sistema Financeiro Nacional no processo de compra e aluguel de imóveis
Como mencionamos, o SFN também impacta o mercado imobiliário do país, e de forma muito relevante.
Primeiro, o SFN, por meio das instituições financeiras, facilita o acesso ao crédito imobiliário: são elas que oferecem financiamentos para a aquisição de imóveis e permitem que compradores realizem a compra com o pagamento parcelado.
Ainda, o SFN influencia diretamente as taxas de juros no país, uma vez que as decisões sobre a Selic afetam as condições de financiamento imobiliário, impactando os custos para quem busca adquirir um imóvel.
O SFN também incentiva o desenvolvimento do mercado de capitais, proporcionando alternativas de financiamento para o setor imobiliário; a captação de recursos por meio de emissão de títulos e ações contribui para a viabilização de projetos e investimentos no setor.
Vale destacar que o SFN, por meio do FGC, oferece uma garantia aos depositantes em casos de intervenção ou liquidação de instituições financeiras, o que contribui para a confiança dos consumidores e investidores no sistema, influenciando indiretamente o mercado imobiliário.
A busca pelo imóvel ideal termina no Viva Real
No artigo de hoje, você conferiu mais detalhes sobre Sistema Financeiro Nacional, engrenagem complexa e vital para o funcionamento da economia brasileira.
Seus diversos componentes e regulamentações refletem a busca constante por estabilidade, eficiência e desenvolvimento econômico no país.
A compreensão desses elementos é essencial para quem busca estar informado sobre o mercado, contribuindo para uma performance estratégica e assertiva no cenário financeiro brasileiro.
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